Pareço estar parado enquanto essa multidão vem contra mim.
Multidão de olhares que se escondem em meio ao sol.
Parecem indiferentes... Apáticos a mim.
Caminhando tão bem camuflado em meio à tristeza desse mundo,
Nada se faz sorrir.
Não se faz necessário ultrapassar nenhum negro olhar,
Que mesmo banhado ao sol, tem um brilho opaco e sem luz.
E esse aroma de carvão queimado e diesel que nunca sentira antes por aqui,
Quase me faz perder o rumo e me faz parar de caminhar.
E com múrmuros, deixo o papel de lado e passo a olhar o céu.
Céu encoberto pelas mais claras nuvens que já vi.
E em meio a tão claras nuvens, o sol se esconde de mim.
Então me ponho a pensar, céu encoberto e tempo passando,
Lendo e relendo escritos antigos, e no tempo pensando.
Andando, as ideias fluem e devagar se dissipam em forma de poesia.
A poesia que alimenta-me dia após dia.
Já faz um bom tempo que não passo aqui. Confesso ter sentido a falta de suas palavras acolhedoras e tão repletas de sentimentos. (:
ResponderExcluirBeijos!